Quando o Metallica veio ao Brasil pela primeira vez em 1989 eu tinha míseros 10 aninhos. À época nem sonhava que assistir o clipe de “Sad But True” pela MTV cinco anos mais tarde mudaria minha vida. Era intenso, agressivo, “magnético”. Se me tornei um fã e colecionador de metal nos dias de hoje a culpa é da banda de Lars Ulrich e James Hetfield.
A banda estava no auge. Black Álbum vendeu milhões de cópias e transformou o Metallica em artigo popular. Torci o nariz para isso. Era inconcebível ver aqueles caras malvados tendo suas músicas tocando nos carros dos boyzinhos da cidade. Uma blasfêmia. Nosso argumento: se colocassem qualquer música mais antiga da banda todos fariam cara de reprovação.
Fazia parte dos fãs radicais. Fiz coro de censura quando do lançamento do Load (1996) e praticamente abandonei a banda. Nada que eles lançaram desde então soava natural e honesto. E assim foi até agora. “Death Magnetic” apesar da capa esdrúxula é um banho de água fria na crítica e naqueles que desacreditaram o talento dos caras.
O fato é que o Metallica buscou no passado embasamento para lançar seu novo album. As semelhanças com o tétrico “...And Justice for All” (1889) vão além da tonalidade predominante da capa ser o branco. As músicas são todas longas, a exceção da última de ambos. “Dyers Eye” e “My Apocalipse” têm pouco mais de cinco minutos de duração e possuem pegadas semelhantes. Agressivas.
A banda estava no auge. Black Álbum vendeu milhões de cópias e transformou o Metallica em artigo popular. Torci o nariz para isso. Era inconcebível ver aqueles caras malvados tendo suas músicas tocando nos carros dos boyzinhos da cidade. Uma blasfêmia. Nosso argumento: se colocassem qualquer música mais antiga da banda todos fariam cara de reprovação.
Fazia parte dos fãs radicais. Fiz coro de censura quando do lançamento do Load (1996) e praticamente abandonei a banda. Nada que eles lançaram desde então soava natural e honesto. E assim foi até agora. “Death Magnetic” apesar da capa esdrúxula é um banho de água fria na crítica e naqueles que desacreditaram o talento dos caras.
O fato é que o Metallica buscou no passado embasamento para lançar seu novo album. As semelhanças com o tétrico “...And Justice for All” (1889) vão além da tonalidade predominante da capa ser o branco. As músicas são todas longas, a exceção da última de ambos. “Dyers Eye” e “My Apocalipse” têm pouco mais de cinco minutos de duração e possuem pegadas semelhantes. Agressivas.
As faixas de abertura também parecem se entrelaçar entre si. Riffs, melodias, refrões e – graças aos Deuses do Metal – solos. Para completar a tríade, duas canções instrumentais beirando os 10 minutos em ambos os discos: "To Live is to Die" e "Suicide and Redemption". Até parece uma seqüência lógica de lançamentos.
Se o Metallica tivesse terminado em 1991 e voltado dezessete anos mais tarde ninguém sentiria a diferença. E agora muitos parecem desejar esquecer que um dia esses caras lançaram porcarias como St. Anger (2003). O mundo dá voltas e por mais clichê que possa parecer, não há nada como um dia depois do outro. O Metallica está de volta.
Se o Metallica tivesse terminado em 1991 e voltado dezessete anos mais tarde ninguém sentiria a diferença. E agora muitos parecem desejar esquecer que um dia esses caras lançaram porcarias como St. Anger (2003). O mundo dá voltas e por mais clichê que possa parecer, não há nada como um dia depois do outro. O Metallica está de volta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário