13 de ago. de 2010

Quanto mais se usa, mais se quer

Ah, esta devassa que nos suga todas as forças!

A internet conseguiu mudar a rotina dos seres humanos. O brasileiro, por exemplo, adora a grande rede. Tornou-se um viciado, ainda que negue – até a morte – a dependência. É o que mais tempo passa conectado em todo mundo.

A média do brasileiro é de 45 horas/mês, enquanto no Reino Unido a média é de 43 horas e os Estados Unidos, 41 horas/mês.

A propósito, a internet é como um fruto proibido. Um pecado carnal. Quando mais se usa, mais se quer. Talvez, resida aí, a explicação para o brasileiro gostar tanto de estar/permanecer online.

A tal da internet parece conhecer de cor e salteado, todos os atalhos para seduzir/convencer/persuadir aquele que uma única vez com ela se deixa levar. Sites de relacionamento como orkut e aplicativos de conversação instantânea como MSN, ajudam a transformar o brasileiro no campeão em tempo de permanência online.


O fato é que uma vez abduzido pelos encantos da grande rede, o pobre mortal, que até ontem andava plenamente satisfeito com a televisão e o radinho de pilha, quer sempre mais e mais. O “Q” da questão é como administrar o tempo online sem perder tempo com bobagens?


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