Imagem promocional do filme, lançado ano passado |
Existem filmes que causam uma expectativa além do normal, seja pela divulgação/promoção massiva ou ainda pelo tema que evocam. 2012 é o caso típico de um filme que une esses dois paralelos, porém, com um agravante: a temática “final dos tempos”.
O longa metragem, lançado em 2009, aproveita o recente frenesi em torno do calendário maia e o suposto período de transição que o planeta vai passar em 21 de dezembro de 2012 para fazer dinheiro. Estrelado por Jhon Cusak, 2012 é um caça-níquel, com todos os ingredientes para cair no gosto popular.
Um filme tão medíocre quanto Independence Day ou O dia depois de amanhã (não por acaso, o diretor é o mesmo nos três casos), mas que aposta nos efeitos especiais e na adrenalina constante para cativar seu público. Um filme que ignora o bom senso e a capacidade das pessoas de pensarem, afinal, certas coisas que se passam no filme são bizarramente impossíveis de acontecer e em alguns momentos tornam a projeção deveras irritante.
Em suma, como, bem disse meu advogado particular e amigo nas horas vagas, um filme ideal para se desligar o cérebro e se divertir, ou, tentar se divertir. Eu por mais que tenha tentado, não obtive sucesso. Tanto que ao final, 2012 ganhou o troféu abacaxi.
Se você quer mesmo se divertir no cinema e ainda sair da sala de projeção com a pulga atrás da orelha, então, assista A Origem, com o Leonardo DiCapprio que acabou de chegar as telonas brasileiras e é muito bom. O pião cai ou não cai?
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