Esta manhã tive de negar um convite. Não tive alternativa. Em 2006, assisti a finais da Taça Libertadores que consagrou o Sport Club Internacional como campeão, quase que somando coro com este amigo que hoje também reside na capital gaúcha. Não me arrependo, embora jamais tenha ameaçado torcer novamente pelo colorado.
O coração é tricolor.
Sem ter conseguido ingresso para assistir in loco a partida decisiva contra o paraguaio Chivas, na próxima quarta-feira, o amigo colorado me convidou para acompanhar a final em um boteco qualquer da cidade baixa. Recusei.
O coração é insistente, e vai continuar a saga do sofrimento.
A que ponto chegamos. |
Minha prima, também colorada, que estava totalmente por fora dos acontecimentos vermelhos, até tentou me convencer que eu seria bem aceito como torcedor colorado.
- Não, obrigado.
A única explicação razoável que encontro é que ela desconhece o que significa amar um clube. Sou e serei sempre apaixonado pelo Grêmio, ainda que este, por ora, esteja residindo no fundo do poço. As lembranças do bi da América, quinze anos atrás são para sempre, assim como, para o apaixonado torcedor colorado as lembranças do bi na próxima quarta-feira, também serão.
O pior é que nem mesmo nosso maior ídolo foi capaz de trazer a vitória de volta ao monumental. Os próximos dias serão difíceis. Muito difíceis.
Um comentário:
RSRS
sei o que é amar um clube caro primo... estava apenas tentando te trazer um pouco de conforto nesta hora tão dificil...
bjos colorados
da prima
Carol
Postar um comentário