31 de dez. de 2010

Um dia qualquer

Falta pouco para 2011

O amanhã é visto como um dia de mudança. Esperado com ansiedade. Superstição. Quando o ponteiro dos relógios do mundo marcar meia-noite – em alguns lugares já marcou – os fogos tomarão conta dos céus e os homens brindarão a chegada de um novo ano. Uma passagem simbólica determinada pela maneira como contamos os dias. Não fosse o calendário dizer que após a meia-noite de hoje é ano novo, amanhã seria um dia como outro qualquer. Não deixa de ser. Particularmente, não consigo enxergar muito mais na data que uma simples passagem de tempo, igual a que acontece todos os dias, afinal, passagem de ano só existe porque em determinado momento o homem achou que era tempo de contar os minutos, as horas, os dias, as semanas, os meses e para tal escolheu o modelo vigente. Poderia ser outro. Como não é, todo 31 de dezembro é permeado por um série de pequenos rituais: vestir branco ou roupa nova, tomar champanhe, comer lentilha e desejar feliz ano novo, as vezes com um falso sorriso no rosto, para quem pouco ou nunca se vê e se conhece. Amanhã e depois, pouca importância fará. A mítica passagem de 23h59 para 00h00 é o que há e importa. Bom ano a todos.

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