Capa da edição lançada no Brasil |
Não faz muito disse que vinha tendo sérios problemas para manter minhas leituras em dia. Resolvi checar o que andava esquecido na minha biblioteca particular. Escolhi o mais recente romance do inglês Ian McEwan, Solar. Estou o lendo e creio que antes de segunda-feira já o terei finalizado. Falta pouco.
Se tivesse que resumir Solar em uma única palavra, acho que escolheria: estranho. Não é um romance típico. Está longe disso. O personagem principal é Michael Beard, um cientista vencedor do Nobel a beira dos 60 anos, obeso, comilão e mulherengo. A narrativa de McEwan vai de um lado a outro, intercalando boas passagens com algumas nem tanto. Okay, algumas passagens são terrivelmente chatas.
No entanto, os detalhes e a minúcia com que Ian versa sobre as questões ambientais, aquecimento global e outros é de cair o queixo. Aliado a isso, conforme as páginas vão sendo viradas, alguns trechos cômicos e partes em que a coisa não anda nem com reza braba.
Existem volumes escritos por McEwan melhor que este. A quem discorde. Eu mantenho o que disse:
Solar é um livro estranho.
PS: Terminei a leitura. A parte final é eletrizante. [editado as 20h30 de 25/12]
PS: Terminei a leitura. A parte final é eletrizante. [editado as 20h30 de 25/12]
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Veja o que outros dizem sobre Solar:
Paisagens da Crítica: "Solar, de Ian McEwan, é a prova de que nenhum leitor é caso perdido".
Na Prática a Teoria é outra: "Não chega a ser dos melhores McEwans, mas não consegui largar depois de pegar para ler, e tem lances excelentes".
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