29 de dez. de 2010

O bom e velho vinil ainda vive

O chiado do vinil é incomparável. Só quem teve o prazer de colocar um disco pra tocar em uma vitrola pode entender. Não fosse o fato dos velhos long plays terem se tornado obsoletos, em muito, por culpa de cada um de nós que simplesmente deixamos a avalanche tecnológica tomar conta de tudo que nos cerca, talvez nossa relação com esses fidalgos da música fosse mais amistosa.

Os velhos bolachões não foram páreo para os cds, que por sua vez foram achincalhados pelo formato digital. O vinil se tornou cult. Quem os tem, o faz por amor. Com o adendo de algumas generosas doses de loucura, mas em geral, por amor. Um culto cego a estes objetos pouco usuais e que não tem espaço em 99,9% das salas de estar do planeta.



A exceção de edições especiais em quantidade reduzida e algumas bandas da nova geração que se permitem o direito de ousar a ponto de lançar EP´s e singles nesse formato, os discos de vinil padecem escondidos em recantos somente freqüentados por colecionadores. Em Porto Alegre, até a sexta-feira, derradeiro dia de 2010, acontecesse no Mercado Público a já tradicional feira do vinil, desta feita com 25 mil títulos.

Os preços para os interessados em incrementar suas coleções variam de R$ 7 a R$ 10 reais e o horário para visitação é de 9h às 19h. Vou arrumar uma horinha na agenda pois tenho uma listinha de discos que preciso ter em vinil. Talvez seja esta a oportunidade. Sabe aquele chiadinho único que só os LP´s possuem, pois é, alguns discos soam ainda melhores com eles, vai entender. Deve ser pelo fato de terem um lado A e um lado B.

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