Por mais que reconheça um homem volta e meia faz pipi sem antes levantar a tampa do vaso. Uma mulher depois de hora e meia debaixo do chuveiro, ainda assim, é capaz de deixar a calcinha úmida pendurada no registro de água do banheiro. Mania, esquecimento. Talvez.
Quando estamos numa pior ouvimos sempre o mesmo discurso, parece até alguma brincadeira, como se estivéssemos ouvindo uma gravação de mensagens pífias, mas contundentes. Todavia, insistimos em ficar numa pior de tempos em tempos. Parece que não podemos perder o costume. Os pessimistas costumam dizer que quando a maré está muito boa é sinal que alguma tempestade esta por vir. Será uma mania que temos ou é esquecimento mesmo?
Existem lições que o ser humano parece insistir em esquecer. “Ah, esqueci”. A resposta é sempre a mesma. E realmente, na maioria das vezes esquecemos, só isso. Esquecemos, pois acreditamos que não vamos cometer o mesmo erro uma segunda vez.
Ninguém acha que vai fazer xixi sem ter levantando a tampa do vaso duas, trezes vezes, e muito menos, que vai quebrar a cara com alguém da mesma forma que quebrou anteriormente com outra pessoa considerada perfeita, super amiga, companheira, etc.
A questão é que não sabemos lidar com o tempo. No fundo, todos sabemos que ele passa e nada dura para sempre, mas mesmo assim somos traídos por ele. Nunca achamos que a última vez que comemos arroz, feijão e batata fritas será realmente a última.
Por exemplo: eu achava que minha avó sempre teria balas para me dar quando eu fosse visitá-la. Acreditava piamente que não devia tirar a casca queimada do pão que ela fazia porque somente se comesse o pão com a casca aprenderia a assoviar.
Quando eu a via fazendo bolachas de manteiga, achava que todo final de ano seria sempre assim e que eu continuaria a me lambuzar comendo as bolachas mergulhadas no café preto. E eu achava que a cuca rápida que ela fazia era a melhor do mundo e que ninguém podia me tirar o prazer de comer uma generosa fatia de cuca rápida com nata.
Achava. Faz mais de dez anos que não ganho balas, não como o pão com casca queimada feito pela minha vó, bolachas de manteiga mergulhadas no café, e cuca rápida com nata. Mesmo assim, isso tudo continua a me dar água na boca, mesmo que no fundo, não tenha aprendido a lição. Esqueci, sabe como é.
Quando estamos numa pior ouvimos sempre o mesmo discurso, parece até alguma brincadeira, como se estivéssemos ouvindo uma gravação de mensagens pífias, mas contundentes. Todavia, insistimos em ficar numa pior de tempos em tempos. Parece que não podemos perder o costume. Os pessimistas costumam dizer que quando a maré está muito boa é sinal que alguma tempestade esta por vir. Será uma mania que temos ou é esquecimento mesmo?
Existem lições que o ser humano parece insistir em esquecer. “Ah, esqueci”. A resposta é sempre a mesma. E realmente, na maioria das vezes esquecemos, só isso. Esquecemos, pois acreditamos que não vamos cometer o mesmo erro uma segunda vez.
Ninguém acha que vai fazer xixi sem ter levantando a tampa do vaso duas, trezes vezes, e muito menos, que vai quebrar a cara com alguém da mesma forma que quebrou anteriormente com outra pessoa considerada perfeita, super amiga, companheira, etc.
A questão é que não sabemos lidar com o tempo. No fundo, todos sabemos que ele passa e nada dura para sempre, mas mesmo assim somos traídos por ele. Nunca achamos que a última vez que comemos arroz, feijão e batata fritas será realmente a última.
Por exemplo: eu achava que minha avó sempre teria balas para me dar quando eu fosse visitá-la. Acreditava piamente que não devia tirar a casca queimada do pão que ela fazia porque somente se comesse o pão com a casca aprenderia a assoviar.
Quando eu a via fazendo bolachas de manteiga, achava que todo final de ano seria sempre assim e que eu continuaria a me lambuzar comendo as bolachas mergulhadas no café preto. E eu achava que a cuca rápida que ela fazia era a melhor do mundo e que ninguém podia me tirar o prazer de comer uma generosa fatia de cuca rápida com nata.
Achava. Faz mais de dez anos que não ganho balas, não como o pão com casca queimada feito pela minha vó, bolachas de manteiga mergulhadas no café, e cuca rápida com nata. Mesmo assim, isso tudo continua a me dar água na boca, mesmo que no fundo, não tenha aprendido a lição. Esqueci, sabe como é.
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