Foto: Manu Dias / AGECOM
[Jaques Wagner discursa durante Conferência Estadual de Segurança Pública, realizada entre os dias 09 e 10 de julho em Salvador]
Quando o diálogo por si não surte o efeito desejado é preciso mudar o modus operandi. Deixar de lado conversas e promessas e partir para uma ação mais consistente centrada em medidas severas e de efeito imediato. Planejamento e programação nem sempre são a melhor e única saída, fato que ganha pujança quando o assunto são políticas públicas.
Político que é político deve saber que a grande parte da população é imediatista em relação a assuntos cruciais como violência e segurança pública. Esta máxima não se restringe a federação ou estado. Faz parte também do dia a dia do município de Luis Eduardo Magalhães e de seus mandatários. Por isso, a urgência de uma atitude por parte dos governantes desta terra se torna tão iminente.
Raras vezes se viu tanta descrença em relação ao estado como nos dias de hoje. A rajada de acontecimentos negativos das últimas semanas no município parece ter tirado qualquer pingo de esperança ou empatia da população luiseduardense em relação ao governador Jaques Wagner. A propósito, esta antipatia tende a se reverter para o executivo e legislativo municipal caso as mudanças não aconteçam e uma atitude extremista seja tomada.
Os temas são pares e difusos. Violência e segurança pública. Necessidades básicas e constantemente repetidas pela imprensa e opinião pública. Assuntos por vezes banalizados pela ignorância, pelo medo, e consequentemente pela falta de uma informação uniforme e que supra a leva de apelos de uma comunidade como a de Luis Eduardo Magalhães. A raiz deste problema é muito mais profunda do que se imagina.
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