20 de ago. de 2008

Profissão ameaçada


O falatório sobre a extinção da necessidade do diploma para os jornalistas cresce a cada novo raiar do sol. Com isso, a preocupação para novos, velhos e futuros profissionais da área. É possível que em alguma caverna mal cheirosa se confabulem pragas a favor desse retrocesso. Oriundas claro, da parte precária e que exerce livremente e sem necessidade de graduação um “pseudo jornalismo”. Assusta. Não é de hoje e não será com um estalar de dedos que a profissão voltará aos céus de dantes.

Entretanto, parafraseio a adaptação do discurso proferido pelos jornalistas e professores acadêmicos Gilson Piber e Antônio Fausto Neto da UNIFRA de Santa Maria/RS, durante a colação de grau de uma nova trupe de jornalistas no último dia 8 de agosto, quando pedem aos “novos” profissionais que “tenham noção destes tempos para trilharem as possibilidades de fazer melhor os tempos de amanhã, onde neles os recém-formados vão estar nesta profissão”.

E continuam: “Aos novos jornalistas, pedimos que não esmoreçam diante das dificuldades. Especialmente dos tempos sombrios das condições de trabalho impostas pelas mutações que a noticiabilidade sofre hoje, em decorrência de mudança nos processos produtivos”. Enfim, ser jornalista virou questão de fé.

O artigo/discurso na integra pode ser lido no link ao lado: “Formar não é envelopar”

Um comentário:

Marília Fidélis disse...

Essa é a nossa profissão. Desafiadora...

É preciso ter fé e claro, curiosidade sempre!

Parabéns pelo blog

Beijos