Muito se fala sobre o mundo de hoje ser injusto e, tal qual um assassino em série, ostentar em sua raiz doses cavalares de crueldade. Aqueles que não perceberam essa tendência acordem da hibernação, ou na pior das hipóteses estarão fadados a evaporarem. A virar pó. Muito pior que as girafas de pescoço curto que padeceram com a evolução.
Ainda mais injusta é a blogosfera. E isso não se deve exclusivamente a sua feminilidade. Antes fosse. Esse espaço virtual é sexy. Atraente e sedutor. Tanto que novos blogueiros brotam na rede como uma horda de gafanhotos famintos num milharal. E por mais que se diga: há espaço para todos. A infinita maioria está destinada a desaparecer de forma precoce. Sem direito a lágrimas de parentes e amigos nos velórios, ou visitas de fim de semana, caso sucumbam em alguma casa de acolhimento gratuito.
Há tempos escrevo para minha total e exclusiva “auto-afirmação”. Essa e todas outras “auto-alguma-coisa” possíveis de imaginar. Deixei de lado, o valor intrinsecamente alocado a “resposta” de um determinado público. Lamento. Não por mim e pelas horas gastas para manter vivo um espaço na blogosfera. Mas sim, pelos muitos talentos que se perdem ou são poucos valorizados nesse meio. Como dizem: o mundo é dos mais fortes.
As referências – ou, os “mais fortes” continuam as mesmas. O que se lê na internet é o mais do mesmo da esfera intelectualóide do país. Quem vive no submundo, a caso seja testemunha de uma hecatombe midiática capaz de fazer emergir Atlântida, comerá seu próprio umbigo para não morrer de fome.
Ainda mais injusta é a blogosfera. E isso não se deve exclusivamente a sua feminilidade. Antes fosse. Esse espaço virtual é sexy. Atraente e sedutor. Tanto que novos blogueiros brotam na rede como uma horda de gafanhotos famintos num milharal. E por mais que se diga: há espaço para todos. A infinita maioria está destinada a desaparecer de forma precoce. Sem direito a lágrimas de parentes e amigos nos velórios, ou visitas de fim de semana, caso sucumbam em alguma casa de acolhimento gratuito.
Há tempos escrevo para minha total e exclusiva “auto-afirmação”. Essa e todas outras “auto-alguma-coisa” possíveis de imaginar. Deixei de lado, o valor intrinsecamente alocado a “resposta” de um determinado público. Lamento. Não por mim e pelas horas gastas para manter vivo um espaço na blogosfera. Mas sim, pelos muitos talentos que se perdem ou são poucos valorizados nesse meio. Como dizem: o mundo é dos mais fortes.
As referências – ou, os “mais fortes” continuam as mesmas. O que se lê na internet é o mais do mesmo da esfera intelectualóide do país. Quem vive no submundo, a caso seja testemunha de uma hecatombe midiática capaz de fazer emergir Atlântida, comerá seu próprio umbigo para não morrer de fome.
Deste modo, e com pesar no teclar, os Jabors, Noblats, Conys, Coimbras, Kfouris, etc, hão de continuar seus reinados como Deuses intocáveis que são, graças a ti, graças a mim, graças a cada um de nós. Não que não mereçam reverência. Pelo contrário, merecem e não flutuam entre os mortais como seres divinos que são por acaso. Chegaram ao mesmo patamar de Kevin Spacey.
Quarenta e nove anos e uma mão cheia filmes no currículo que o credenciam ao topo. Beleza Americana (1999), A Corrente do Bem (2000), K-Pax (2001), A Vida de David Gale (2003), e Seven (1995) onde o assassino em série faz gato e sapato de Brad Pitt. Só por isso que existem os blogueiros e num nível muito mais elevado caras como Spacey. Só por isso.
* A esquerda, Spacey no papel do psicopata Jhon Doe em Seven (1995), com Morgan Freeman e Brad Pitt
Um comentário:
esapaço "marginal", mas que conquista o seu espaço. concordo contigo. belo texto.
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