8 de fev. de 2010

When the Saints go marching in

"Não é só importante para o povo de Nova Orleans, mas para o resto do país. Isso significa muito para a comunidade por tudo que sofreu. É algo fenomenal para levantar o ânimo e dar esperança a essa comunidade". Drew Brees, líder do Saints, prevendo o impacto da conquista, antes do jogo.
A primeira vez que assisti uma partida de futebol Americano foi nos áureos tempos que a Bandeirantes era o canal do esporte, no início da década de 1990. Data daqueles dias minha simpatia pelos “pele vermelha” de Washington, embora à época derrotados no super bowl (a grande final do futebol deles). Ontem, no duelo pelo 44° título da NFL (National Football League), senti-me de novo um adolescente fascinado com o esporte número um dos Estados Unidos.

Que jogo! Que espetáculo!

O Colts liderado pelo mágico Payton Manning era o favorito. O início do duelo indicava que o lançador uma vez mais comandaria seu time rumo ao triunfo. 10x0 com sobras e um quase erro estratégico dos Saints de Nova Orleans, apontavam ao final do primeiro quarto, quando o placar marcava 10x3 a favor do Colts, para uma vitória tranquila dos guerreiros de Indiana.

Nada disso.

Na volta para o segundo quarto o treinador dos Saints foi ousado. Um erro poderia ser fatal. Não foi. A soberba recuperação da posse de bola, garantiu tempo para Drew Brees (foto) trabalhar e virar o jogo. Sensacional.

Há cinco anos o furação Katrina deixou 80% da cidade de Nova Orleans debaixo d’água. A cidade precisou ser reconstruída. O estádio dos Saints, o Super Dome, virou refúgio para os desabrigados. O time teve de ser reiventado. Em tempo, foi adotado pelos moradores da cidade mais carnavalesca da América do Norte. Que me perdoem o clichê, o Saints ressurgiu das cinzas. Venceu. Fez encher de alegria os fanáticos pelo esporte “conquistador” na noite/madrugada deste domingo.

Uma vitória para encher os olhos. Um jogo para a história. Saints 31 x 17 Colts.

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