Confesso que manter o blog atualizado esta se tornando tarefa das mais difíceis. Não gosto de escrever sobre política e também não acho que tenha dom para tal. Por esta razão prefiro me abster do assunto. Prometi, em dezembro passado, que seria mais presente na blogosfera. Sorte que ser blogueiro e político são duas coisas tão extremas quanto cigarro combinar com uma vida saudável. Não fumo e, creio que qualquer junta médica diria que não tenho uma vida de todo saudável. No entanto, continuo blogueiro, esguio, distante e no aguardo das novas que virão do sul, para bem ou para mal.
24 de fev. de 2010
17 de fev. de 2010
O cabeleireiro que merece amarelo
Como faço todo ano, assisti a apuração dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. É a única coisa que vejo do carnaval. Pela televisão e in loco. Não gosto da festa de momo.
Durante a apuração, entre a leitura de uma e outra nota, resolvi que precisava cortar o cabelo. Não que tenha muito que cortar, mas, embora mais calvo que cabeludo preciso manter a aparência.
Obrigações da vida adulta.
Assim, fui até o cabeleireiro. No salão que frequento são três os responsáveis pelo corte de cabelo. Para minha sorte, cheguei e logo fui atendido. Sentei confortavelmente na cadeira, vesti o avental e relaxei. Meu corte não durou mais que vinte minutos. Há tempos suspeito que os cabeleireiros que cortam meu cabelo, penteiam e cortam demais. Sem necessidade. Enrolam.
Fazem cera.
Igual o goleiro que vai bater o tiro de meta na final do campeonato com o placar de 1x0 favorável. A diferença é que o cabeleireiro não é punido com cartão.
A história é mais ou menos a seguinte: um corte que poderia ser feito em dez minutos, eles fazem em vinte. Sinto-me menor. Olho para o lado e todos tem mais cabelo que eu. Seus cortes demoram trinta minutos. O meu, com muito custo, vinte minutos. O olhar do cabeleireiro não mente. Ele não esconde o descontentamento em cortar um cabelo tão ralo. Faz o serviço como se dissesse, lá no fundo do seu âmago:
- Esse eu corto até de olhos vendados.
No fim das contas, não posso fazer nada. Nem chiar. Nem reclamar. Não tenho cabelo para tanto e o preço é o mesmo para calvos e cabeludos. Quando se chega nos trinta é preciso fazer com que algumas escolhas se perpetuem. Entre elas, escolher o cara que vai te cortar o cabelo periodicamente.
15 de fev. de 2010
Duas datas na agenda da Reverso Revolver
Reverso Revolver é atração principal da última noite do Grito do Rock em Santa Maria
Da esquerda p/ direita: Felipe (g), Nunes (b), Saymond (g/v) e Marcelo (bt)
A agenda da banda Reverso Revolver tem duas datas definidas para depois que o carnaval passar. Na quinta, 18, o grupo participa do programa “Camarote” da TVCOM, afiliada da Rede Globo. Na apresentação, o quarteto vai tocar músicas do EP Setembro e ainda promete dar uma mostra do que vem por aí, no primeiro álbum full lenght da banda, com previsão de lançamento para o próximo verão. A apresentação está marcada para as 21h.
Já no sábado, 20, o grupo da capital gaúcha viaja para o interior do estado onde será a atração principal da última noite do festival Grito do Rock de Santa Maria. O show está marcado para as 3h20min da madrugada, depois de Gru e Duques, ambas do Rio de Janeiro. Para o vocalista Saymond Roos, a expectativa para o show é a melhor possível já que a banda está em estúdio trabalhando em material inédito.
- Estamos em processo de gravação do nosso primeiro disco pra valer, e é muito legal ver que o trabalho que fizemos em “Setembro” ainda rende bons frutos – comentou o cantor, que ainda deixou o recado:
- Quem for pode esperar o melhor da Reverso Revolver.
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Ainda não viu o clipe de "Setembro". Tá esperando o quê?
Contatos para shows:
(51) 8414-8420 ou (51) 3209-2498 c/ Felipe
reversorevolver@gmail.com / contato@reversorevolver.com
IMPRENSA - imprensa@reversorevolver.com
Quer saber mais:
Fotolog / Comunidade no Orkut / Twitter: @reversorevolver
9 de fev. de 2010
Sala oito, lembranças
Foto: Thiara Reges
Pouco antes do "grande" momento, junto do Me. Marden Lucena
Quis o destino que fosse assim. Em 08 de fevereiro. O primeiro e o último dia. Um ontem e outro há quatro anos. A coincidência das datas não me permitiu lacrimejar os olhos em vista da trajetória que se findava. Eram cinco e dez da tarde, se muito. Optei, não por capricho, pela simplicidade. Estou feliz, mais leve e com vontade de voar alto. Voar para outros desafios, para outras paragens, em busca de novas conquistas, novas histórias. Pois, sonhar como eternizado em samba e verso não custa nada. Não custa nada sonhar. Que assim seja, assim espero. A sala oito é parte da memória que farei questão de guardar no lado esquerdo do peito.
8 de fev. de 2010
When the Saints go marching in
"Não é só importante para o povo de Nova Orleans, mas para o resto do país. Isso significa muito para a comunidade por tudo que sofreu. É algo fenomenal para levantar o ânimo e dar esperança a essa comunidade". Drew Brees, líder do Saints, prevendo o impacto da conquista, antes do jogo.
A primeira vez que assisti uma partida de futebol Americano foi nos áureos tempos que a Bandeirantes era o canal do esporte, no início da década de 1990. Data daqueles dias minha simpatia pelos “pele vermelha” de Washington, embora à época derrotados no super bowl (a grande final do futebol deles). Ontem, no duelo pelo 44° título da NFL (National Football League), senti-me de novo um adolescente fascinado com o esporte número um dos Estados Unidos.
Que jogo! Que espetáculo!
O Colts liderado pelo mágico Payton Manning era o favorito. O início do duelo indicava que o lançador uma vez mais comandaria seu time rumo ao triunfo. 10x0 com sobras e um quase erro estratégico dos Saints de Nova Orleans, apontavam ao final do primeiro quarto, quando o placar marcava 10x3 a favor do Colts, para uma vitória tranquila dos guerreiros de Indiana.
Nada disso.
Na volta para o segundo quarto o treinador dos Saints foi ousado. Um erro poderia ser fatal. Não foi. A soberba recuperação da posse de bola, garantiu tempo para Drew Brees (foto) trabalhar e virar o jogo. Sensacional.
Há cinco anos o furação Katrina deixou 80% da cidade de Nova Orleans debaixo d’água. A cidade precisou ser reconstruída. O estádio dos Saints, o Super Dome, virou refúgio para os desabrigados. O time teve de ser reiventado. Em tempo, foi adotado pelos moradores da cidade mais carnavalesca da América do Norte. Que me perdoem o clichê, o Saints ressurgiu das cinzas. Venceu. Fez encher de alegria os fanáticos pelo esporte “conquistador” na noite/madrugada deste domingo.
Uma vitória para encher os olhos. Um jogo para a história. Saints 31 x 17 Colts.
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