Acordar cedo, ligar o notebook, acessar a caixa de e-mails. Nada. Aguardar um pouco. Telefonar em busca de informações. Nada. Só a tarde, foi o que me disseram. Sem alternativa, tive de conjugar esforçadamente o verbo esperar, esperar e esperar. Via twitter, enfim, li que a informação que precisava só seria divulgada a noite. Nova espera. Nada que fazer.
De novo, esperar, agora pelo retorno.
À tarde, aeroporto, check in, procedimentos de decolagem, duas horas de voo, livro nas mãos, ler, ler e ler. Beber dois copos de suco de laranja industrializado. Descobrir que o inglês da comissária é horrível e viajar de avião a noite é muito melhor que durante o dia. E ainda ter a chance de observar a capital Brasília do alto. Belíssima.
Em solo, táxi para a rodo ferroviária. Jogo rápido. Quarenta pratas e quinze minutos. Ganhei uma hora. O planejado, a exceção da crucial informação que fui buscar na província de Porto Alegre tinha saído melhor que a encomenda. Liguei o MP3, Artic Monkeys no prelo. Relaxar e – tentar – aproveitar a viajem. Desconfortável, consegui com muita sorte intercalar cochilos. A verdade era uma só: eu precisavam ver a lista.
Cinco da manhã.
Ligar o notebook, acessar a caixa de e-mails. Nada. Digitar na caixa de endereços, o único que poderia ter a informação que tanto ansiava ler. Enfim, a confirmação. Meu nome está na lista. Sou um dos 25 aprovados para a pós-graduação em jornalismo digital. Ufa. Mais leve, deitei para descansar. Nada. Tenho novos desafios pela frente.